Espero que esse título tenha feito coca-cola sair pelo seu nariz, ou pelo menos tenha te feito cuspir. Assumindo é claro que você estava tomando coca-cola quando leu esse título...

Então... Eu não tenho muita certeza qual é a desse texto... Eu queria escrever sobre MIND GAME, e de repente eu me vi escrevendo isso. Ok, você sempre teve dúvida sobre o quanto o Jumper é otaku? Provavelmente não, porque eu acho que tudo que eu vou digitar aqui eu já falei antes... No canal. E não por isso também mas sim porque... FODA-SE JUMPER?

FODA-SE VOCÊ.

Acho que tudo começou quando eu vi Samurai X na banca. Peraí, talvez isso seja mentiroso. Teve tipo Cavaleiros do Zodíaco antes né? Não porque na minha casa não pegava Manchete. Então quando o desenho favorito de todo mundo era Cavaleiros do Zodíaco o meu era DOUG. E cara, e eu assistia Doug em preto e branco ainda... Cultura só pegava em preto e branco. Foi bem chocante ver Doug colorido pela primeira vez. Minha TV era podre.

E ah, teve Dragon Ball também né? Dragon Ball era legal. Mas depois quando vi o Z achei um baita pulo no tubarão e na época eu vivia reclamando disso. GOKU É UM ALIENÍGENA PUTAMERDA e tal... Mas eu assistia todos os episódios praticamente. Oras, pra eu poder reclamar, certo? Enfim, Dragon Ball Z não era tão ruim. Nessa época passava Pokémon também que eu nunca achei graça. Eu tô sendo sincero aqui: O Jigglypuff cantava, fazia todo mundo dormir e aí ficava bravo e pintava a cara de todos os personagens. Aí eles acordavam e ficavam tipo "AAAAAAAH D:". Vai se ferrar, até quando eu era moleque eu achava isso podre. Mas eu jogava bastante Pokémon. Eu já tinha um game boy antes então eu saí na frente na poké-mania :D

E teve a época que trocaram de televisão e eu FINALMENTE pude assistir a Manchete. Passava Samurai Warriors e Sailor Moon. Eu tenho até um bonequinho do Samurai Warrior (Do Tristan pra ser exato) que eu ganhei de alguma tia. Tudo pra preencher o vazio de Cavaleiros do Zodíaco? Sim. E bom er, Sailor Moon... Acho que como TODO moleque da época eu comecei a assistir Sailor Moon esperando Samurai Warriors. Porque eu lembro que a Manchete às vezes zoava os horários então era melhor começar assistir cedo pra não correr o risco de perder... E o engraçado é que você começa a ficar curioso pra saber o que vai acontecer.

Isso é um catch de anime com relação aos outros desenhos da época (e dos mangás com relação as HQs também). Eles tinham um final, ou seja, pelo menos no final o status quo era deixado de lado. Acho que se não fosse só por isso eu acho que eu não teria assistido tanto esse desenho. Eu lembro que no final a menina protagonista descobre quem é o Táxido Masked e ele também descobre quem é ela e ela salva o mundo de um negócio super do mal lá e blablabla... E é foda, vou ser sincero aqui: Sailor Moon devia ser mais interessante do que Samurai Warriors. Porque eu não me lembro absolutamente nada de Samurai Warriors. Enfim, todo mundo assistiu Sailor Moon e morria de vergonha disso. E você também aí que eu sei.

Na verdade eu poderia falar mais de Sailor Moon depois, pensei tentar escrever o que eu entendo do lado meio perverso de anime mas acho melhor não ir pra esse lado não. Pro bem de todos. Mas digamos apenas que a maioria dos fãs de Sailor Moon são caras. Entre 25 e 30 anos. Isso não foi bem proposital, acho que o desenho foi feito pra meninas mesmo né? Mas aconteceu que quem sustentava Sailor Moon eram esses caras que compravam toneladas de merchandising. E é isso que eu tenho pra falar sobre esse assunto.

E repare no tipo de conhecimento que eu demonstro ter no parágrafo anterior. Só caso alguém seja muito mais ligado nessas coisas do que eu e talvez queira me corrigir, eu acho/tenho quase certeza que isso não começou com Sailor Moon. Mas é um exemplo bem familiar e informativo do mesmo jeito, não?

Aliás, beeem antes disso eu lembro de assistir DORAEMON. Alguém teve essa honra também? Porque caralho velho, eu lembro de assistir esse deseinho e achar estranho pra cacete... Passava num programa da Mariana... Acho que naaa... Record? Não sei. Nem lembro se a apresentadora se chamava Mariana mesmo. Mas eu lembro que no programa dela passava Kamen Rider e uns muleques disputavam no videogame jogando Killer Instinct. Eu acho que tô misturando uns 3 programas diferentes mas tudo bem. Eu lembro bem de um episódio de Doraemon que o moleque começa a ter o poder de trocar de roupa, com roupas do futuro e do passado e no final ele fica pelado. Isso foi tão "HÃÃÃ?!?" que ficou bem marcado pra mim.

Mas nada disso é otakuzice... Mesmo. Foi superficial demais digamos assim... Exposição normal. Eu diria que a coisa começa mesmo quando eu encontro o Samurai X na banca. E isso vai pra próxima parte porque eu me desviei demais do que ia falar e esse texto já tá grande. E eu não quero apagar nada.


Próxima parte:



Amigo gordo ligado no Japão!



Locomotion!




Internet!


Isso se eu não desviar mais...


Obs.: Depois eu vou voltar aqui e adicionar umas imagens ilustrativas.

Há jogos que depois que você termina, você sente que cresceu uma bola a mais, de tão foda que foi terminar. Eu sei que não tenho lá muita bagagem para poder dizer isto, mas eu só não tenho uma bagagem tradicional. Os jogos que vou comentar aqui são de um único autor, ele faz jogos difíceis e se você é uma mariquinha então não deve continuar lendo a partir daqui. Maricón.

Ok, se você ainda está lendo, é melhor que se torne homem (entenda-se como terminar estes jogos a seguir) antes de aparecer na minha frente, porque agora eu acredito em você, seu bosta.





Jogos como Contra servem para lhe transformar em homem também, mas são jogos comerciais e são a maneira tradicional de se tornar um homem. Veja isto como ter que pagar uma puta para perder a virgindade. Acho que o Seph é o mais indicado para comentar estes jogos (não que ele tenha perdido a virgindade com uma puta, mas sim porque ele terminou estes jogos e eu não). Agora se você descobriu na internet um jogo que é da hora, grátis e difícil pra caralh--amba, então você está a caminho de comer uma garota que você conquistou. Sim eu estou transformando água em vinho aqui, quem é você pra me julgar, hein?

Começando então com uma série de jogos que já está aí há algum tempo:

Jumper

É. Não estou falando sobre nosso miguxo postador deste blog. Estou falando de um experimento de guerra que deu errado. Estou falando de Ogmo. Desta criatura. Deste raparigo. Enfim, desta coisa aqui:



Este carinha de vermelho vai lhe proporcionar horas de frustração e desenvolvimento de caráter. A premissa é simples: você começa cada level na esquerda e sai pela direita. Mas tem um googolplex de dificuldades a mais tentando lhe impedir de fazer isto.

O autor da série de jogos chama Matt. E ele faz jogos usando o Gamemaker, uma ferramenta comum ae pra um monte de gente fazer jogos. Algo como o Klik & Play ou RPG Maker, mas mais como o Klik & Play mesmo.

Existem 2 jogos dignos de serem jogados na série Jumper: Jumper: Redux e Jumper 2. O primeiro é um remake do primeiro jogo (só Jumper) com gráficos e física melhorados. O segundo é realmente um jogo quase que inteiro novo, com sidequests e chefes de verdade.

No começo dos dois jogos, o programa vai lhe ensinar a jogar, algo como: você tem que usar as flechinhas do teclado para se mover. Coisas quase impossíveis de se aprender sozinho. O primeiro mundo sempre é um grande tutorial. Mas a partir do segundo mundo a coisa fica difícil. E difícil pra caramba.

Jumper: Redux também tem um multiplayer relativamente bom. É exatamente o mesmo jogo, só que você pode VER o seu amiguinho se ferrar também enquanto você se ferra. Parece bobo, mas acho que este foi o maior motivo de eu ter terminado o jogo. Joguei junto com nosso miguxo postador Seph.

Jumper 2 pega onde o Redux deixa. Não vou dar spoilers da história (não que ela fosse importante no Redux, tanto quanto no 2), mas agora você encontrou outras criaturas que parecem com você. Você = ogmo, não você = você, você é único, acho que já deixei isto claro antes, mas:


Enfim, no primeiro jogo o atrito é como na maior parte do seu colegial: desprezível. No segundo, no entanto, há a introdução de um atrito de verdade, com inclusive chãos deslizantes para dificultar seu trabalho. Também, na sequência (sem trema, puta merda, me sinto nu), temos, já mencionadas antes, side quests, virgula. São cristaizinhos que você pode pegar em cada fase. Tem um cristal vermelho e um azul em cada fase, você só termina o jogo 100% (e ganha um boost de testosterona na sua bola extra) se pegar os 2 cristais de todas as fases. É difícil, mas se eu fiz, você também consegue.



Ok, chega de falar deste jogo, hora de falar de um metroidvania. Vocês acham que eu vou falar do Quote e da Curly Brace, né? Eu sei. Mas não é. Porque eu já avisei que era tudo do mesmo autor, o Mattfazjogos. E o Cavestory é do pixel.

An Untitled Story

Este jogo é um metroidvania difícil. Difícil mesmo. Lembra quando você era criança e você morria no sonic/mario e ficava tão frustrado que queria morder o controle? Talvez fosse só eu, mas quase destruí um controle uma vez mordendo ele de frustração. Ok, o jogo. Ele, apesar de ser um metroidvania, é bem parecido com o Jumper em sua dificuldade (afinal, é do mesmo autor).




Você começa o jogo como uma bolinha. E, como em todo metroidvania que preste, você vai explorando e adquirindo poderes novos que lhe deixam chegar a lugares novos para pegar poderes novos. É um jogo difícil, vou avisando. Mas, ok, não tenho muito mais o que falar do jogo. "Metroidvania" resume bem demais o que um jogo é, vou fazer uma anotação para não usar mais isto pra poder ter mais o que escrever.

Pera aí, vou falar um pouco sobre a dificuldade destes jogos. Porque talvez alguém possa pensar que é uma dificuldade absurda e que nem vale a pena ser jogado. Não é. Vocês já viram "I Wanna be the Guy"? É um jogo estilo o Jumper, só que ele pega tudo no Jumper que deixa ele justo e joga pela janela. Se você não acredita em mim, veja este vídeo de alguém jogando o IWBTG:





Pois é. Jogo injusto. Mas se você gostou ae dele (seu masoquista miserável), então baixe aqui. o Jumper e o AUS são bem mais perdoantes (?) quanto a dificuldade. Vou colocar um vídeo das fases teoricamente mais difíceis do Jumper 2 aqui pra vocês sentirem a diferença (atenção, alguns de vocês podem achar que isso é spoiler, então não assista se você não quer spoilers de como passar as fases difíceis aí):




Sacaram a diferença? É uma dificuldade justa, passável, você não precisa decorar a fase por medo de, de repente, uma maçã interrompa você explodindo na sua cara. Você ainda fica bem frustrado, mas é um frustração porque aquilo é passável, e não porque é que nem tentar desviar de uma bala com o cara atirando com a arma grudada na sua testa.

Ok, acho que já falei bastante, estes jogos são bons e difíceis, então joguem ae. Os jogos podem ser baixados na página do autor. Existe o Jumper 3 e eu não gostei, só pra constar.


PS: Só pra constar, também, aquele é Salazar. Ele odiava neologismos. E olha a cara dele bravo porque eu usei um.

Pilantragem

Postado por Sata em
Já que o Jumper copiou tão descaradamente o que eu criei, vou postar aqui logo a fonte.